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"Paixão de Cristo" com data de estréia no Brasil e sucesso à vista

Redação em 11/02/04 4816 visualizações
Mel Gibson já pode começar a comemorar! O instituto de pesquisas Nielsen afirma que A Paixão de Cristo (The Passion of the Christ), filme do cineasta que narra as doze horas finais de Jesus Cristo, terá uma bilheteria entre 15 e 30 milhões de dólares em seus primeiros três dias em cartaz. A expressiva arrecadação, suficiente para bancar a produção, será fruto de uma intensa cobertura da mídia e interesse de praticamente todos os grupos religiosos cristãos.

Dúvida? Então saiba que em Plano, Texas, dois membros de uma enorme congregação batista compraram um multiplex com 20 salas para acomodar os 6 mil fiéis da igreja, que assistirão juntos ao filme em seu lançamento. Em Costa Mesa, outra igreja está cancelando cultos na estréia e alugou 10 salas de cinema. Em Dallas, um patrocinador da corrida NASCAR planeja redesenhar o exterior de seu carro para promover o filme. Em Riverside, outra igreja batista colocará uma propaganda dizendo "Você tem perguntas, nós temos a resposta" antes do filme.

Desde as primeiras notícias sobre o filme não faltaram assuntos delicados. Sem dúvida, o que mais chama atenção da mídia é o fato de que muitas associações judaicas dizem que o filme pode fomentar um anti-semitismo, pois mostra os judeus como os culpados pela morte de Jesus Cristo.

Cristão fervoroso, Gibson, havia dito que o roteirista Ben Fitzgerald se basearia nos evangelhos de Lucas, João, Matheus e Marcos. Sem dúvida outro assunto delicado, pois só mostra um lado da história, o dos seguidores de Cristo.

Mais tarde, enquanto filmava na Itália, Gibson viu seu nome ser novamente citado. Desta vez porque A Paixão de Cristo seria violento demais. Nada mais justo, afinal, a história mostrará as últimas 12 horas da vida do Salvador, e incluiria torturas e a própria crucificação de Jesus.

Gibson se defende dizendo que em seu filme, não há uma acusação contra os judeus. Tudo o que ele queria mostrar é que existiu uma pessoa que se sacrificou em nome de todos os demais humanos. "Minha intenção levando esta história para as telas é de criar uma obra de arte duradoura que gere um debate sério entre um público de diferentes credos (ou de nenhum) com um conhecimento diverso dos fatos", completou o realizador.

Enfim, o filme é ou não anti-Semita? Mesmo não sendo a intenção, podem haver fatos que prejudiquem a imagem dos judeus. Eles estão certos em protestar? Era necessário mostrar tanta violência? Todas estas dúvidas começarão a ser solucionadas no dia 25 de fevereiro, quando o filme entra em cartaz nos Estados Unidos e Oceania. Aqui no Brasil, A Paixão de Cristo, chegará um mês depois, em 26 de março [data prevista - ainda não confirmada].

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