Análises
Ouvimos o novo EP do duo Os Arrais - Rastros e Trilha. Confira nossa crítica

O duo Os Arrais, composto pelos irmãos André e Tiago Arrais, possui diversas faixas experimentais com influencias do folk norte-americano. Produzido pela dupla em parceria com Andy Gullahorn e gravado em Nashville, nos Estados Unidos, Rastros e Trilha dá continuidade ao êxito dos trabalhos anteriores. A produção de Gullahorn é eficaz e as composições pessoais dos irmãos fogem do lugar comum por meio de metáforas e versos poéticos.
Embora, para o ouvinte mais exigente, este trabalho pode soar como uma repetição de fórmulas já aplicadas nos trabalhos anteriores, Os Arrais apresentam certa versatilidade de instrumentos e de elementos em comparação ao anterior, As Paisagens Conhecidas (2015), que se pôs a reutilizar faixas que não foram inclusas no definitivo Mais (2013).
Abrindo o projeto, temos a faixa Deserto, que faz uma analogia entre cruzar um deserto com a solidão presente na rotina de cada indivíduo e foi escrita a partir da solidão em que Tiago sentiu por ser “estrangeiro” em sua própria nação, após passar oito anos fora do país. Introduzida por um violão inspirado pelo folk norte-americano, a canção conta com o acompanhamento de cordas assinadas por David Henry.
Ele É possui produção orgânica e conta com uma levada country folk para refletir sobre a esperança, construída em torno do hit “No Surprises” do Radiohead. Apesar de utilizarem versos metafóricos, como “Ele enxerga o que vejo no escuro / O que escondo do mundo, no meu coração / E espalha o barro que ainda faltava”, os irmãos tentam tornar a faixa mais deglutível por meio de uma sonoridade e lírica mais acessíveis. A canção do Radiohead é utilizada como a espinha dorsal desta faixa.
Jardim (Canção de Oseias) caberia perfeitamente nos projetos anteriores e, portanto, pode soar repetitiva. Apesar disso, é uma canção que representa bem a sonoridade apresentada pelo duo durante sua carreira. De Onde Vem a Paz contém versos poéticos e arranjos mais intimistas com destaque para as cordas. Já em Oasis, colaboração de Tiago com Gladir Cabral, renomado compositor da música cristã, traz a melhor composição do EP, conduzida por um piano, executado por Ben Shive, na maior parte do tempo, e fecha o disco de maneira coerente ao tratar ao alívio de atravessar a sequidão na paz que reside no conforto divino.
Nota: ★★★★☆
Embora, para o ouvinte mais exigente, este trabalho pode soar como uma repetição de fórmulas já aplicadas nos trabalhos anteriores, Os Arrais apresentam certa versatilidade de instrumentos e de elementos em comparação ao anterior, As Paisagens Conhecidas (2015), que se pôs a reutilizar faixas que não foram inclusas no definitivo Mais (2013).
Abrindo o projeto, temos a faixa Deserto, que faz uma analogia entre cruzar um deserto com a solidão presente na rotina de cada indivíduo e foi escrita a partir da solidão em que Tiago sentiu por ser “estrangeiro” em sua própria nação, após passar oito anos fora do país. Introduzida por um violão inspirado pelo folk norte-americano, a canção conta com o acompanhamento de cordas assinadas por David Henry.
Ele É possui produção orgânica e conta com uma levada country folk para refletir sobre a esperança, construída em torno do hit “No Surprises” do Radiohead. Apesar de utilizarem versos metafóricos, como “Ele enxerga o que vejo no escuro / O que escondo do mundo, no meu coração / E espalha o barro que ainda faltava”, os irmãos tentam tornar a faixa mais deglutível por meio de uma sonoridade e lírica mais acessíveis. A canção do Radiohead é utilizada como a espinha dorsal desta faixa.
Jardim (Canção de Oseias) caberia perfeitamente nos projetos anteriores e, portanto, pode soar repetitiva. Apesar disso, é uma canção que representa bem a sonoridade apresentada pelo duo durante sua carreira. De Onde Vem a Paz contém versos poéticos e arranjos mais intimistas com destaque para as cordas. Já em Oasis, colaboração de Tiago com Gladir Cabral, renomado compositor da música cristã, traz a melhor composição do EP, conduzida por um piano, executado por Ben Shive, na maior parte do tempo, e fecha o disco de maneira coerente ao tratar ao alívio de atravessar a sequidão na paz que reside no conforto divino.
Nota: ★★★★☆
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Os Arrais
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Gledeson Frankly
Paulista, cristão e acadêmico em administração pela UNIFESP. Escreve para o Super Gospel desde 2017.
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