Análises
Ouvimos o novo disco de Pamela - Tour do Amor. Confira nossa análise

Desde que lançou A Chave em 2008, Pamela tenta se afastar do teen pop que a tornou notória no cenário evangélico. As propostas foram diversas. Ritmo e Poesia (2010) tendeu para o eletrônico/funk melody e Recuperando o Tempo (2012) até tentou o sertanejo (universitário), mas Pamela nunca se viu em melhores tempos recentes do que em Tempo de Sorrir (2014), um disco mais confortável justamente em territórios pop.
Pamela é uma artista que, independentemente do sucesso ou insucesso do gênero escolhido, sabe direcionar o seu repertório em direção certa. E, com Marcio Carvalho, seu marido, escolheu revisitar hits românticos em Tour do Amor. O resultado é um trabalho equilibrado, nostálgico, e que soube respeitar as estruturas das gravações originais.
O sucesso da produção de Marcio Carvalho também é do pianista Wagner Derek, que assina parte dos arranjos e mixagem. Assim, repete a parceria bem-sucedida que gerou Confiar, disco de Liz Lanne lançado também este ano. Derek, co-autor de Um Verso de Amor, mostra propriedade em suas execuções instrumentais.
Em relação ao repertório, as escolhas foram certeiras. Contar as Estrelas, de autoria da dupla sertaneja Rayssa & Ravel, é uma das maiores vitrines para a cantora e sua presença era obrigatória. Além do mais, dentre todas as faixas românticas gravadas pela intérprete, é a de maior riqueza poética.
As demais faixas pincelam diferentes momentos de sua trajetória. Vou Amar-Te (Vou à Marte), de Edimar Filho e Maurício Lins, remete ao recente Tempo de Sorrir e com o inesperado dueto com Baruk, enquanto Você Me Conquistou é remanescente de A Chuva (2004). A única faixa que talvez faça falta ao registro é "Desde o Primeiro Momento" (2001), primeiro sucesso sentimental de sua carreira.
Por fim, a inédita Pra Quem se Humilhar indica a entrada definitiva de Pamela em um pop mais adulto e confirma que Tour do Amor é o trabalho mais coeso de sua carreira. Ao celebrar parte importante de sua discografia, confirma que está pronta para trazer elementos novos em futuras obras.
Nota: ★★★★☆
Pamela é uma artista que, independentemente do sucesso ou insucesso do gênero escolhido, sabe direcionar o seu repertório em direção certa. E, com Marcio Carvalho, seu marido, escolheu revisitar hits românticos em Tour do Amor. O resultado é um trabalho equilibrado, nostálgico, e que soube respeitar as estruturas das gravações originais.
O sucesso da produção de Marcio Carvalho também é do pianista Wagner Derek, que assina parte dos arranjos e mixagem. Assim, repete a parceria bem-sucedida que gerou Confiar, disco de Liz Lanne lançado também este ano. Derek, co-autor de Um Verso de Amor, mostra propriedade em suas execuções instrumentais.
Em relação ao repertório, as escolhas foram certeiras. Contar as Estrelas, de autoria da dupla sertaneja Rayssa & Ravel, é uma das maiores vitrines para a cantora e sua presença era obrigatória. Além do mais, dentre todas as faixas românticas gravadas pela intérprete, é a de maior riqueza poética.
As demais faixas pincelam diferentes momentos de sua trajetória. Vou Amar-Te (Vou à Marte), de Edimar Filho e Maurício Lins, remete ao recente Tempo de Sorrir e com o inesperado dueto com Baruk, enquanto Você Me Conquistou é remanescente de A Chuva (2004). A única faixa que talvez faça falta ao registro é "Desde o Primeiro Momento" (2001), primeiro sucesso sentimental de sua carreira.
Por fim, a inédita Pra Quem se Humilhar indica a entrada definitiva de Pamela em um pop mais adulto e confirma que Tour do Amor é o trabalho mais coeso de sua carreira. Ao celebrar parte importante de sua discografia, confirma que está pronta para trazer elementos novos em futuras obras.
Nota: ★★★★☆
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Pamela
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Tiago Abreu
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.
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