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Ouvimos o novo CD do Livres para Adorar - Mais um dia Ao Vivo. Veja nossos comentários

Lançado na Conferência Livres, o novo projeto do Livres para Adorar é, sem dúvida, um dos discos mais esperados do ano por parte do público, principalmente pelo sucesso que o grupo tem alcançado nos dias atuais.
Produzido pelo tecladista Ruben di Souza, Mais um dia – ao vivo, em sua versão CD é um trabalho de alta qualidade técnica, porém não faz muita diferença comparada a sua versão de estúdio sem as imagens do DVD. A primeira diferença grandemente notável é o arranjo acústico da faixa-título, e a voz do público ao fundo. Excelente.
A grande falta neste trabalho é a canção Um Lugar para Descansar. É claramente um ato insano remover do repertório a faixa que melhor representa, tanto em clareza, quanto em beleza poética, o conceito de Mais um dia. Ainda, totalmente desnecessária a gravação, tanto quanto a nova roupagem, mais acelerada de Vai Valer a Pena. Além do mais, tal música foge do tema do projeto. Leva-me poderia fechar muito bem o disco, assim como no trabalho de estúdio.
O ponto alto da gravação está em algumas das participações especiais, com destaque à de Ana Paula Valadão em Santo. A artista faz uma interpretação que agrega um valor enorme a uma das canções menos lembradas em Mais um dia e garante o melhor momento do CD. Em contraste, os vocais de Leonardo Gonçalves não foram suficientes para tirar o clima morno e monótono de Fez um Caminho. Fernandinho recebeu uma canção que combina muito bem com seu estilo para interpretar, e conta como ponto positivo. O mesmo ocorre com Pregador Luo em Ruas de Papel.
As melhores interpretações nesta versão ao vivo estão nas primeiras faixas do repertório, as quais a banda deu o máximo de qualidade técnica de si. Destaque para a voz de Juliano Son, muito parecida com a do disco em estúdio. Sendo coincidência ou não, este é o único ponto negativo para o músico, que acabou por ficar com os vocais altamente artificiais notadamente, principalmente em Em Outro Lugar. Mais Forte que a Morte, com sua sonoridade mais alternativa que anteriormente é contagiante com a participação do público presente, assim como Quando o Mundo cai ao meu redor e Ele me Ama.
A capa do disco ficou devendo – e muito. A diagramação das fontes, a posição em si deixou-a muito parecida com a do último disco ao vivo, Pra que outros possam viver. O repertório no geral é muito bom, porém, sem maiores novidades quando o assunto é arranjos, exceto na faixa-título. Embora alguns pontos negativos, o disco é, no geral, correto.
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Livres para adorar
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Tiago Abreu
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.
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