Análises
Ouvimos o disco mais recente de André Valadão - Versões Acústicas II. Confira nossa análise

Engana-se quem pensa que somente nas duas últimas décadas a musicalidade cristã brasileira recebeu as incontáveis influências musicais norte-americanas. A Harpa Cristã e o Cantor Cristão, hinários adotados em igrejas pentecostais e históricas, são um bons exemplos para notar a força estrangeira em nosso cancioneiro.
Contudo, as canções dos hinários cristãos já são consideradas ortodoxas, pois foram introduzidos por geração de outrora. Mas o Brasil ainda possui muita influência da musicalidade cristã estadunidense e também de sua música contemporânea popular. Prova disso são as inúmeras versões de louvores internacionais na discografia de nossos cantores cristãos.
André Valadão, que já está no seu segundo volume da série Versões Acústicas, é prova desse tributo aos gringos. Versões Acústicas 2 é composto majoritariamente de versões de músicas evangélicas internacionais gravadas pelo cantor em um teor acústico e captado visualmente no formato da mais que saturada “live”, que tanto é oferecido atualmente para ouvintes cristãos por diversos grupos e cantores.
O álbum não apresenta tanta complexidade em termos de arranjos instrumentais e vocais, mesmo tendo em vista que sua intenção seja apresentar ao público canções acústicas. As interpretações, inclusive, soam semelhantes a outras gravações de outros artistas. Observa-se também semelhança em todas as faixas no quesito dos arranjos, ou seja, não há nenhuma diversidade musical no repertório, que soma sucessos na voz de outros cantores, como Acredito (Leonardo Gonçalves), Cantarei Teu Amor pra Sempre (Aline Barros) e Oh Quão Lindo Esse Nome É (Ana Nóbrega).
Versões Acústicas 2, portanto, não carrega em sua essência algum tipo de novidade, já que carrega a fórmula de acústico somado a de versões já populares. Pode-se dizer que o álbum atende ao público corriqueiro do séc. XXI em um mercado cada vez mais fugaz. Dessa maneira, o álbum tende a agradar aos que já acompanham a carreira de André Valadão há algum tempo, mas não agrega nenhum caráter musical à discografia do cantor e na música cristã brasileira.
Avaliação: 1,5/5
Contudo, as canções dos hinários cristãos já são consideradas ortodoxas, pois foram introduzidos por geração de outrora. Mas o Brasil ainda possui muita influência da musicalidade cristã estadunidense e também de sua música contemporânea popular. Prova disso são as inúmeras versões de louvores internacionais na discografia de nossos cantores cristãos.
André Valadão, que já está no seu segundo volume da série Versões Acústicas, é prova desse tributo aos gringos. Versões Acústicas 2 é composto majoritariamente de versões de músicas evangélicas internacionais gravadas pelo cantor em um teor acústico e captado visualmente no formato da mais que saturada “live”, que tanto é oferecido atualmente para ouvintes cristãos por diversos grupos e cantores.
O álbum não apresenta tanta complexidade em termos de arranjos instrumentais e vocais, mesmo tendo em vista que sua intenção seja apresentar ao público canções acústicas. As interpretações, inclusive, soam semelhantes a outras gravações de outros artistas. Observa-se também semelhança em todas as faixas no quesito dos arranjos, ou seja, não há nenhuma diversidade musical no repertório, que soma sucessos na voz de outros cantores, como Acredito (Leonardo Gonçalves), Cantarei Teu Amor pra Sempre (Aline Barros) e Oh Quão Lindo Esse Nome É (Ana Nóbrega).
Versões Acústicas 2, portanto, não carrega em sua essência algum tipo de novidade, já que carrega a fórmula de acústico somado a de versões já populares. Pode-se dizer que o álbum atende ao público corriqueiro do séc. XXI em um mercado cada vez mais fugaz. Dessa maneira, o álbum tende a agradar aos que já acompanham a carreira de André Valadão há algum tempo, mas não agrega nenhum caráter musical à discografia do cantor e na música cristã brasileira.
Avaliação: 1,5/5
Ouças as músicas e saiba mais sobre: André Valadão
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