Notícias
Ilma Brescia fala sobre seu primeiro disco solo - Pérola

"Ilma Brescia canta Pérola, Música para ir aonde o povo está."
Alcançar um público diferenciado, musicalmente exigente, seletivo, menos propenso a frequentar templos e reuniões evangélicas, mas muito carente de Deus. Essa é a motivação de Ilma Brescia. E esse público ela conhece muito bem, já que começou cantando em barzinhos de Belo Horizonte com grandes nomes da MPB local.
Mas ela também quer que sua música seja popularizada e tocada em todos os lugares e ocasiões, sem distinção. Afinal, a boa música não precisa ter um objetivo específico, além de agradar aos ouvidos e ao coração. Mas se trouxer nas entrelinhas princípios cristãos e levar as pessoas a refletir, essa música fará toda a diferença, afirma a cantora.
Ilma lançou seu primeiro CD, Pérola, no final do ano passado e já iniciou turnê de divulgação. Pérola é um álbum autoral e foi oficialmente apresentado ao público em evento realizado no Palácio das Artes, um espaço onde se apresentam os mais importantes espetáculos nacionais e internacionais em Belo Horizonte. O título do disco é uma alusão à joia formada, de forma dolorosa, pela ostra. Conversamos com a Ilma Brescia e ela nos falou um pouco mais da sua história musical e da proposta do seu trabalho.
Você lançou o CD Pérola no final do ano passado no Palácio das Artes. Está viajando divulgando o trabalho e já esteve em várias cidades brasileiras, inclusive em Manaus. Como o público tem recebido “Pérola”?
Eu diria que com admiração e alegria. Tenho ouvido as pessoas dizerem que não param de ouvi-lo, elogiam as melodias, os arranjos, os músicos, as letras e a voz.
Com tantos anos de carreira, Pérola é o seu primeiro trabalho solo. Porque demorou tanto para gravar?
Se for responder por mim, diria que demorei a gravar por falta de recursos financeiros. Por outro lado, pelo lado de Deus, diria que gravei na hora certa, mais madura e experiente, mais transformada e certa da minha escolha de viver dentro dos ensinamentos de Jesus e amá-lo sobre todas as coisas.
Temos percebido uma renovação no cenário da música cristã brasileira. Nomes como Daniela Araujo, Marcela Tais, Bruno Branco e outros trazem novas propostas musicais. Como você vê isso?
Vejo com muita simpatia. Penso que a música cristã deve sair de dentro dos templos e guetos evangélicos e povoar os espaços seculares. Para isso é necessário produzir músicas com conteúdo cristão, sem conotação congregacional, para que as pessoas que ainda não conhecem a Jesus ouçam a mensagem do evangelho, sem resistência.
Sua música também é bem diferente da que se ouve atualmente nas igrejas. Rola algum preconceito?
Absolutamente nenhum. A música congregacional é dirigida aos que já se decidiram por Jesus, conhecem o seu amor e os seus feitos. Minha música é direcionada aos que não conhecem o amor de Deus. Eu tive uma escola jazzística, meu trabalho tem o meu jeito, meu estilo, e conta minha história, no desejo de que as pessoas que a ouçam se identifiquem, reflitam, baixem suas guardas e busquem conhecer a Deus.
Você gravou com um time de músicos de primeira categoria. Qual a importância de gravar com eles?
Em minha opinião, gravar com esse time foi de suma importância. Costumo dizer que cada músico é coautor desse trabalho comigo. Eles são os responsáveis pelo produto final. Se ficou tão bom, foi por absoluta competência e mérito deles. Ressalto aqui o trabalho do produtor musical, Davi Werner, um menino nascido e criado na igreja, que nunca frequentou a noite e que nos encantou com sua criatividade, musicalidade, genialidade, competência e simplicidade.
"Pérola" traz belas canções, arranjos refinados, grandes músicos e uma voz limpa e com personalidade. Que público você quer atingir?
Fiz um trabalho esmerado para alcançar um público mais exigente e seletivo. Esse é o público que me acompanhou na noite, o público que eu conheço como a palma da minha mão, que sofre, que desconhece sua importância para Deus, público pelo qual meu coração arde de compaixão.
Qual é o objetivo da sua música? Entreter, evangelizar...?
Evangelizar entretendo ...rs... Quero ver as pessoas ouvindo o evangelho com prazer, desapercebidamente, delicadamente, refinadamente, nas suas festas, comemorações, happy hour, nas salas de espera dos consultórios médicos, dos escritórios, dentro do carro no trânsito, na estrada....
Como e quando surgiu a compositora Ilma Brescia? Foi uma habilidade construída ou espontânea? Quantas músicas você já compôs?
Acredito que a compositora foi concebida na noite, esculpida pela vida e inspirada por Jesus. Uma habilidade espontânea. Minha primeira música, “Envolvimento”, foi composta após a minha conversão. Não compus muitas músicas. Tenho algumas outras que ainda não foram gravadas.
Como você classifica o seu estilo?
Jazzístico, brasileiro, MPB.
Quem, musicalmente falando, influenciou Ilma Brescia?
Elis Regina foi minha maior influência como intérprete, mas não posso deixar de citar Gal Costa, Zizi Possi e Simone. Os autores são muitos: Fátima Guedes, Noel Rosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ivan Lins, Tom Jobim, Vinicius de Morais, Taiguara, Maisa, Milton Nascimento, Beto Guedes, Fagner e tantos outros!
Quem você ouve hoje?
João Alexandre, Carol Gualberto, Gerson Borges, Jorge Camargo, Carlinhos Veiga e, claro, os antigos compositores e cantores que me inspiraram.
Suas músicas sempre nos levam a uma reflexão. São experiências pessoais ou apenas fruto de sua observação sobre o comportamento humano?
São, na sua maioria, experiências pessoais. Algumas foram compostas inspiradas em experiências de outras pessoas, outras em resposta a alguma fala ou música.
A música "Amor Maior" tem uma história interessante. Conte como ela nasceu.
Essa música foi composta em resposta ao Jota Quest. A música deles, que leva o mesmo nome, me chamou a atenção. Na verdade, me comoveu. O grito do vocalista, em busca de um amor maior que ele, cortou o meu coração! Eu tinha a resposta, eu havia encontrado esse amor e podia compartilhá-lo. Compus a música e quero muito que Rogério Flausino a ouça.
Por que o CD se chama Pérola, uma vez que não existe nenhuma canção com esse título?
A pérola é o resultado da dor da ostra. Quando um grão de areia entra na ostra, ela o reveste com uma substância chamada nácar que transforma sua superfície áspera e incômoda em uma joia de rara beleza. Assim eu vejo o efeito do nácar do amor de Deus sobre minhas feridas e dores, transformando minha história em algo capaz de abençoar as pessoas à minha volta.
Por não cantar uma música religiosa, mas contendo os princípios cristãos, você acredita que pode ter mais atenção da mídia e espaços seculares? O lançamento no Palácio das Artes seria uma prova disso?
Embora esse seja o meu desejo, ainda temos que vencer muitos obstáculos até alcançar acesso à mídia secular. Estou voltando meus esforços para esse alvo. O lançamento no Palácio das Artes foi adequado ao público-alvo.
O artista independente tem limitações de distribuição e dificuldade para alcançar o mercado. Como as pessoas podem conhecer a sua música?
Temos alguns vídeos no youtube e áudios no myspace/ilmabrescia. Convites: contato@gn1tv.com.br, (31)3023-1998 ou (31)9795-7243.
Clique aqui para ver as fotos do lançamento do Palácio das Artes.
Por: Cleris Cardoso
Fotos: Gustavo Amorim
Alcançar um público diferenciado, musicalmente exigente, seletivo, menos propenso a frequentar templos e reuniões evangélicas, mas muito carente de Deus. Essa é a motivação de Ilma Brescia. E esse público ela conhece muito bem, já que começou cantando em barzinhos de Belo Horizonte com grandes nomes da MPB local.
Mas ela também quer que sua música seja popularizada e tocada em todos os lugares e ocasiões, sem distinção. Afinal, a boa música não precisa ter um objetivo específico, além de agradar aos ouvidos e ao coração. Mas se trouxer nas entrelinhas princípios cristãos e levar as pessoas a refletir, essa música fará toda a diferença, afirma a cantora.
Ilma lançou seu primeiro CD, Pérola, no final do ano passado e já iniciou turnê de divulgação. Pérola é um álbum autoral e foi oficialmente apresentado ao público em evento realizado no Palácio das Artes, um espaço onde se apresentam os mais importantes espetáculos nacionais e internacionais em Belo Horizonte. O título do disco é uma alusão à joia formada, de forma dolorosa, pela ostra. Conversamos com a Ilma Brescia e ela nos falou um pouco mais da sua história musical e da proposta do seu trabalho.
Você lançou o CD Pérola no final do ano passado no Palácio das Artes. Está viajando divulgando o trabalho e já esteve em várias cidades brasileiras, inclusive em Manaus. Como o público tem recebido “Pérola”?
Eu diria que com admiração e alegria. Tenho ouvido as pessoas dizerem que não param de ouvi-lo, elogiam as melodias, os arranjos, os músicos, as letras e a voz.
Com tantos anos de carreira, Pérola é o seu primeiro trabalho solo. Porque demorou tanto para gravar?
Se for responder por mim, diria que demorei a gravar por falta de recursos financeiros. Por outro lado, pelo lado de Deus, diria que gravei na hora certa, mais madura e experiente, mais transformada e certa da minha escolha de viver dentro dos ensinamentos de Jesus e amá-lo sobre todas as coisas.
Temos percebido uma renovação no cenário da música cristã brasileira. Nomes como Daniela Araujo, Marcela Tais, Bruno Branco e outros trazem novas propostas musicais. Como você vê isso?
Vejo com muita simpatia. Penso que a música cristã deve sair de dentro dos templos e guetos evangélicos e povoar os espaços seculares. Para isso é necessário produzir músicas com conteúdo cristão, sem conotação congregacional, para que as pessoas que ainda não conhecem a Jesus ouçam a mensagem do evangelho, sem resistência.
Sua música também é bem diferente da que se ouve atualmente nas igrejas. Rola algum preconceito?
Absolutamente nenhum. A música congregacional é dirigida aos que já se decidiram por Jesus, conhecem o seu amor e os seus feitos. Minha música é direcionada aos que não conhecem o amor de Deus. Eu tive uma escola jazzística, meu trabalho tem o meu jeito, meu estilo, e conta minha história, no desejo de que as pessoas que a ouçam se identifiquem, reflitam, baixem suas guardas e busquem conhecer a Deus.
Você gravou com um time de músicos de primeira categoria. Qual a importância de gravar com eles?
Em minha opinião, gravar com esse time foi de suma importância. Costumo dizer que cada músico é coautor desse trabalho comigo. Eles são os responsáveis pelo produto final. Se ficou tão bom, foi por absoluta competência e mérito deles. Ressalto aqui o trabalho do produtor musical, Davi Werner, um menino nascido e criado na igreja, que nunca frequentou a noite e que nos encantou com sua criatividade, musicalidade, genialidade, competência e simplicidade.
"Pérola" traz belas canções, arranjos refinados, grandes músicos e uma voz limpa e com personalidade. Que público você quer atingir?
Fiz um trabalho esmerado para alcançar um público mais exigente e seletivo. Esse é o público que me acompanhou na noite, o público que eu conheço como a palma da minha mão, que sofre, que desconhece sua importância para Deus, público pelo qual meu coração arde de compaixão.
Qual é o objetivo da sua música? Entreter, evangelizar...?
Evangelizar entretendo ...rs... Quero ver as pessoas ouvindo o evangelho com prazer, desapercebidamente, delicadamente, refinadamente, nas suas festas, comemorações, happy hour, nas salas de espera dos consultórios médicos, dos escritórios, dentro do carro no trânsito, na estrada....
Como e quando surgiu a compositora Ilma Brescia? Foi uma habilidade construída ou espontânea? Quantas músicas você já compôs?
Acredito que a compositora foi concebida na noite, esculpida pela vida e inspirada por Jesus. Uma habilidade espontânea. Minha primeira música, “Envolvimento”, foi composta após a minha conversão. Não compus muitas músicas. Tenho algumas outras que ainda não foram gravadas.
Como você classifica o seu estilo?
Jazzístico, brasileiro, MPB.
Quem, musicalmente falando, influenciou Ilma Brescia?
Elis Regina foi minha maior influência como intérprete, mas não posso deixar de citar Gal Costa, Zizi Possi e Simone. Os autores são muitos: Fátima Guedes, Noel Rosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ivan Lins, Tom Jobim, Vinicius de Morais, Taiguara, Maisa, Milton Nascimento, Beto Guedes, Fagner e tantos outros!
Quem você ouve hoje?
João Alexandre, Carol Gualberto, Gerson Borges, Jorge Camargo, Carlinhos Veiga e, claro, os antigos compositores e cantores que me inspiraram.
Suas músicas sempre nos levam a uma reflexão. São experiências pessoais ou apenas fruto de sua observação sobre o comportamento humano?
São, na sua maioria, experiências pessoais. Algumas foram compostas inspiradas em experiências de outras pessoas, outras em resposta a alguma fala ou música.
A música "Amor Maior" tem uma história interessante. Conte como ela nasceu.
Essa música foi composta em resposta ao Jota Quest. A música deles, que leva o mesmo nome, me chamou a atenção. Na verdade, me comoveu. O grito do vocalista, em busca de um amor maior que ele, cortou o meu coração! Eu tinha a resposta, eu havia encontrado esse amor e podia compartilhá-lo. Compus a música e quero muito que Rogério Flausino a ouça.
Por que o CD se chama Pérola, uma vez que não existe nenhuma canção com esse título?
A pérola é o resultado da dor da ostra. Quando um grão de areia entra na ostra, ela o reveste com uma substância chamada nácar que transforma sua superfície áspera e incômoda em uma joia de rara beleza. Assim eu vejo o efeito do nácar do amor de Deus sobre minhas feridas e dores, transformando minha história em algo capaz de abençoar as pessoas à minha volta.
Por não cantar uma música religiosa, mas contendo os princípios cristãos, você acredita que pode ter mais atenção da mídia e espaços seculares? O lançamento no Palácio das Artes seria uma prova disso?
Embora esse seja o meu desejo, ainda temos que vencer muitos obstáculos até alcançar acesso à mídia secular. Estou voltando meus esforços para esse alvo. O lançamento no Palácio das Artes foi adequado ao público-alvo.
O artista independente tem limitações de distribuição e dificuldade para alcançar o mercado. Como as pessoas podem conhecer a sua música?
Temos alguns vídeos no youtube e áudios no myspace/ilmabrescia. Convites: contato@gn1tv.com.br, (31)3023-1998 ou (31)9795-7243.
Clique aqui para ver as fotos do lançamento do Palácio das Artes.
Por: Cleris Cardoso
Fotos: Gustavo Amorim
Ouças as músicas e saiba mais sobre:
Veja também no Super Gospel:
- ZÉZIIN e convidados lançam “Atos e fatos” pela Trindade Records
- Gabriell Júnior lança novo single "O Trono É Seu" e convida à entrega total a Deus
- Tribo Galileia, Tom Calvário e Israel Rapper lançam “ATOS 3” Pela Trindade Records
- Theo Rubia e Felipe Rodrigues lançam nova versão da canção “Tu és tudo o que tenho" AO VIVO no Espírito Santo
Comentários
Para comentar, é preciso estar logado.
Faça seu Login ou Cadastre-se
Se preferir você pode Entrar com Facebook