Análises
Ouvimos o novo álbum do Diante do Trono - Imersão. Confira nosso review

Independentemente de qualquer justificativa para um disco de espontâneos, é válido reforçar que este tipo de cântico foi uma das marcas da fase mais polarizada do Diante do Trono. Num momento em que a regra era semelhante a amar ou se afastar, a banda procurava elevar o conceito dos seus discos com mensagens e conduções, todas ao vivo.
Em 2016, ano em que a banda e sua líder, Ana Paula Valadão, vivem um claro processo de transição, Imersão é lançado como forma de tentar provar que, apesar das mudanças de formação, a cantora procura preservar algo de seu passado. Com distribuição da gravadora Onimusic, o projeto acerta na proposta e se desgasta, em parte, na sua execução.
Influenciada pelo estilo ‘soaking’, a artista promove vinte e uma canções. A produção é assinada pelo tecladista Vinícius Bruno que, assim como nos projetos anteriores, dá prioridade ao instrumental de base. A participação de Fred Arrais, uma das principais novidades, por sua vez, não chega a se superar e ultrapassar o status de um músico convidado de sessão.
O repertório, justamente pela proposta, é cíclico e experimental. Existem bons momentos quando as canções promovem algo mais do que uma sonoridade etérea. Elas enfatizam discursos de ânimo e se confluem num discurso único. Desta forma, não há canções de fato individuais e, mesmo com uma divisão simbólica de vinte e uma faixas, em Imersão não há fronteiras claras entre as músicas. Assim, é um disco muito mais válido por sua ambientação do que pelo possível potencial de peso artístico na discografia do Diante do Trono.
Nota: ★★★☆☆
Em 2016, ano em que a banda e sua líder, Ana Paula Valadão, vivem um claro processo de transição, Imersão é lançado como forma de tentar provar que, apesar das mudanças de formação, a cantora procura preservar algo de seu passado. Com distribuição da gravadora Onimusic, o projeto acerta na proposta e se desgasta, em parte, na sua execução.
Influenciada pelo estilo ‘soaking’, a artista promove vinte e uma canções. A produção é assinada pelo tecladista Vinícius Bruno que, assim como nos projetos anteriores, dá prioridade ao instrumental de base. A participação de Fred Arrais, uma das principais novidades, por sua vez, não chega a se superar e ultrapassar o status de um músico convidado de sessão.
O repertório, justamente pela proposta, é cíclico e experimental. Existem bons momentos quando as canções promovem algo mais do que uma sonoridade etérea. Elas enfatizam discursos de ânimo e se confluem num discurso único. Desta forma, não há canções de fato individuais e, mesmo com uma divisão simbólica de vinte e uma faixas, em Imersão não há fronteiras claras entre as músicas. Assim, é um disco muito mais válido por sua ambientação do que pelo possível potencial de peso artístico na discografia do Diante do Trono.
Nota: ★★★☆☆
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Diante do Trono
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Tiago Abreu
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.
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